Com uma superfície total de 68.108km² e uma extensão de 330 km da linha da costa stua-se na região centro de Moçambique, tendo como limites à Nordeste pela Província de Tete, à Norte com Província da Zambézia, através rio Zambeze, a Sul com a Província de Inhambane, através do rio Save, a Este é banhado pelo Oceano Índico e a Oeste pela Província de Manica,. A sua capital é a cidade costeira da Beira.

Beira, capital da província de Sofala, está localizada a cerca de 1190 km a norte de Maputo, no centro da costa do Oceano Índico. É uma cidade portuária no canal de Moçambique. O Município tem uma área de 633 km², uma altitude média de 14 metros abaixo do nível médio do mar e está situado nas coordenadas 19° 50′ sul e 34° 51′ leste. Tem limite ao norte e oeste com o distrito de Dondo, a leste com o oceano Índico e ao sul com o distrito do Búzi.

A cidade está localizada numa região pantanosa, junto à foz do Rio Pungué, e sobre alongamentos de dunas de areia ao longo da costa do Índico. A vegetação natural é caracterizada por terras baixas e litoral com mangal.

A cidade da Beira foi fundada em 1887 pelos portugueses e, a partir de 1891, administrada e desenvolvida pela Companhia de Moçambique – uma companhia majestática a quem foi dada a concessão das terras que abrangem as actuais províncias de Manica e Sofala, e que tinha na Beira a sua sede. Em 1942 a cidade passou para a administração direta do governo português, situação que se manteve até 1975, ano da independência de Moçambique.

Originalmente chamada Chiveve (nome de um rio local), foi rebatizada em homenagem ao Príncipe da Beira, D. Luís Filipe, que, em 1907, foi o primeiro membro da família real portuguesa a visitar Moçambique. D. Luís Filipe foi portador do decreto real que concedia à Beira o estatuto de cidade.

A Companhia de Moçambique construiu a linha férrea que ligava à então Rodésia, aberta em 1899. Em 20 de Agosto de 1907, a Beira era elevada à condição de cidade, um ano depois era inaugurada a iluminação elétrica e, em 1911, serviço telefónico urbano.

Já sob administração direta do governo Português, deu-se início à construção de uma nova estação ferroviária, concluída em 1966. Ainda antes da independência, a Beira destacava-se pelo seu porto marítimo bem equipado.

O que fazer em Sofala

Observação da Fauna bravia, paisagens e pássaros, caminhadas, prática de desportos radicais, visita aos locais de interesse cultural e combinação selva / praia

A experiência começa com o Parque Nacional da Gorongosa, onde a natureza se revela em toda a sua majestade, com elefantes e leões a percorrerem as savanas e florestas densas, num espetáculo de vida selvagem que é tanto educativo quanto emocionante. A serra de Gorongosa, com suas trilhas e vistas deslumbrantes, convida os visitantes a se aventurarem em caminhadas que são verdadeiras jornadas de descoberta.

Além da natureza, Sofala é um tesouro de locais históricos e culturais. O Farol de Macuti e o naufrágio nas suas proximidades contam histórias de navegações e aventuras marítimas, enquanto a Catedral da Beira, com sua arquitetura imponente, é um marco da fé e da história da região. Estes locais não são apenas atrações turísticas, mas também cápsulas do tempo que oferecem uma visão única do passado.

A gastronomia local é outro ponto alto da visita a Sofala. Os frutos do mar, frescos e saborosos, são o destaque de uma culinária que mistura influências locais e internacionais, criando pratos que são uma celebração dos sabores do oceano. A culinária da Beira, em particular, é uma experiência gastronômica que reflete a diversidade e a riqueza da costa moçambicana.

Para aqueles que procuram uma experiência mais imersiva, as agências de viagens locais oferecem safáris e excursões de mergulho que permitem aos visitantes se conectar com a natureza de uma maneira profunda e significativa. Estas actividades não são apenas emocionantes, mas também proporcionam uma compreensão mais profunda da complexidade do ecossistema local.

Não deixe de visitar

Localizado na extremidade sul do Grande Vale do Rift, a 170Km a norte da cidade da Beira e 35Km da Vila Sede de Gorongosa, estendendo-se por mais de 4.000 km², é uma joia da biodiversidade em Moçambique. É o lar de uma variedade impressionante de ecossistemas, desde savanas e pradarias até florestas de miombo e montanhas, todos alimentados pelos rios que emanam do majestoso Monte Gorongosa.

Após anos de restauração e esforços de conservação, o parque renasceu como um dos maiores sucessos de recuperação de vida selvagem em África, oferecendo refúgio a inúmeras espécies, incluindo grandes mamíferos e mais de 500 espécies de aves.

Localizada a 487Km a norte da cidade da Beira e 55 km da Vila Sede de Marromeu, é uma joia da biodiversidade em Moçambique. Este santuário natural abrange uma área de 1500 km² e é reconhecido internacionalmente como um sítio Ramsar, destacando-se pela sua importância ecológica. A reserva é o lar de grandes manadas de búfalos africanos e uma impressionante diversidade de aves aquáticas, algumas das quais são de importância internacional.

Visitantes podem explorar a reserva através de safaris, caminhadas, canoagem e passeios de barco, oferecendo uma oportunidade única de se conectar com a natureza e observar de perto a vida selvagem.

A reserva faz parte do Complexo de Marromeu, que inclui outras áreas protegidas e o Delta do Zambeze, proporcionando um ecossistema rico e vital para a conservação das espécies locais.

Localizadas a 79,36Km da cidade da  Beira e 20 Km da Vila Sede de Inhaminga, Distrito de Cheringoma. Também conhecidas como Chimbarata, são um tesouro natural na província de Sofala, Moçambique. Estas grutas são as maiores da região e estão imersas em mitos e lendas que datam de mais de um século. A comunidade local, composta principalmente por camponeses, mantém tradições e cerimônias antes de entrar nas grutas, invocando a proteção dos antepassados. A gruta principal tem cerca de sete quilômetros de extensão e uma profundidade de quase 100 metros, cercada por uma vasta floresta de árvores antigas e rochas. Além de sua beleza natural, as grutas são uma fonte vital de água para a população local, especialmente durante o verão, quando outras fontes não são suficientes.

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